sem pressa
foi às ruas
como quem quer passear
e tantas delas
passaram
tantas delas deixaram pra lá
deixaram pra lá os estragos
de tantos dos corações
esqueceram-se de amores
e demais espaços em branco
deixaram ali tantos ritmos!
tantas valsas sem canções!
amaram no singular
e tantas coisas amargas
mostraram verdes e flores
e foram embora
- mais l'amour!
nunca existiram
e tantos foram nossos pesares
nunca encontraram
e tantos os nossos ais!
põe vestido bonito, menina
que a vida pode ainda passar
põe o batom vermelho, menina
que nunca se sabe...!
nunca se sabe!
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7 comentários:
maravilhoso, menina.
nunca se sabe...
me recordo de nossas conversas em que tanto dizíamos "nunca mais irei encontrar...."
este poeminha positivo felizmente não combina com as vezes em que você me disse coisas bastante pessimistas... espero que estas tenham sido somente besteiras ditas sem pensar, e que ambas continuemos a deixar as coisas que já se foram por estas ruas... e que caminhemos por outras afim de nos encontrar, não?
;*
só podemos rir...mais nada.
"tantas valsas sem canções".
quantas lágrimas, mizifia, quantas lágrimas.
aliás, te dedico -- www.thespecialpeopleclub.blogger.com.br
beijo, anita !
-- I.
quante lacrime, figlio mio, quante lacrime...
Tyche pode ta sempre ali na esquina mesmo ;D a amada e odiada lindinha Tyche.
:* anilda
As pessoas teimam em existir onde não devem e vice-versa.
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