à medida que se enfraquece a luz
e os meus olhos se entregam à penumbra
o corpo, exangue, espalha-se na cama -
superfície de dormência, sonhos, planos meus!
não há sangue,
que a vida ali se enterra
sob lençóis e perdas de sentido.
a consciência,
ao empalidecer,
rouba-me o ritmo
e a dança, o ar, os segundos
também morrem.
há espaço entre dois silêncios
da penumbra à claridez da estrada viva.
há alguma beleza na fuga
do sangue que não se deixa estancar.
ante a vontade que se repudia,
o sangue segue, calmo, as horas frias
de uma pequena morte a acalentar.
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12 comentários:
Belos versos. Parabéns pelo blog.
Vamos lá gente, todo mundo de olhinhos fechados.
Belos poemas de sons vários. Preferir o ritmo à imagem. Muito bem. Gosto disso. Um beijo.
la petite mort.
:~ parfois é uma palavra q soa taum lindamente
adoro palavras inventadas, minha clarideza :*
como fas
como fas
querida, tenho newsssss lá em london!!!hihihi
leia
beijosssss
anita, você tem muitos puxa-saco por aqui. fico enciumada. a puxa-saco a anita sou eu!
Estou de volta nesse blog gostoso! Esse ente lusofrancogermânico que eu amo! Tá tudo lindo!
Te vejo amanhã, ancioso!
bjbjbjoos
Não há nada como o dia seguinte...
"Ente lusofrancogermânico"... (uma pérola) eu devo estar usando psicotrópicos fortes demais, Anita ainda nem escreve em alemão!
hahaha!!!
ah! dá um desconto, vai!
;*
me perdoa, tive meus motivos... depois quero falar contigo. estou em dívida, e sou consciente disso. te amo. ;*
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