sábado, 27 de janeiro de 2007

parfois les temps se confondent.

à medida que se enfraquece a luz
e os meus olhos se entregam à penumbra
o corpo, exangue, espalha-se na cama -
superfície de dormência, sonhos, planos meus!

não há sangue,
que a vida ali se enterra
sob lençóis e perdas de sentido.
a consciência,
ao empalidecer,
rouba-me o ritmo
e a dança, o ar, os segundos
também morrem.

há espaço entre dois silêncios
da penumbra à claridez da estrada viva.
há alguma beleza na fuga
do sangue que não se deixa estancar.

ante a vontade que se repudia,
o sangue segue, calmo, as horas frias
de uma pequena morte a acalentar.

12 comentários:

Anônimo disse...

Belos versos. Parabéns pelo blog.

mario elva disse...

Vamos lá gente, todo mundo de olhinhos fechados.

Thiago Ponce de Moraes disse...

Belos poemas de sons vários. Preferir o ritmo à imagem. Muito bem. Gosto disso. Um beijo.

Anônimo disse...

la petite mort.

salix disse...

:~ parfois é uma palavra q soa taum lindamente
adoro palavras inventadas, minha clarideza :*

Anônimo disse...

como fas

Anônimo disse...

como fas

Anônimo disse...

querida, tenho newsssss lá em london!!!hihihi
leia
beijosssss

Bridezilla disse...

anita, você tem muitos puxa-saco por aqui. fico enciumada. a puxa-saco a anita sou eu!

Anônimo disse...

Estou de volta nesse blog gostoso! Esse ente lusofrancogermânico que eu amo! Tá tudo lindo!
Te vejo amanhã, ancioso!
bjbjbjoos

Anônimo disse...

Não há nada como o dia seguinte...
"Ente lusofrancogermânico"... (uma pérola) eu devo estar usando psicotrópicos fortes demais, Anita ainda nem escreve em alemão!
hahaha!!!
ah! dá um desconto, vai!
;*

Anônimo disse...

me perdoa, tive meus motivos... depois quero falar contigo. estou em dívida, e sou consciente disso. te amo. ;*